A partir das “Casas Avelã Brava” pode-se caminhar e observar aspectos da paisagem, da fauna e da flora locais. Segundo o filósofo Frédéric Gros, caminhar permite uma“disponibilidade” preciosa, tornando tudo possível e capaz de ser pensado, na medida em que, estando o corpo exposto aos elementos da natureza, o espírito abre-se às possibilidades de pensar outras coisas e de outra forma. Quando se passeia a pé, é a “profundidade da simplicidade” que impera, a das sensações elementares, da fadiga, da fome, da sede, da alegria das paisagens, das chegadas e das partidas. É esta simplicidade que nos permite retirar o supérfluo e (re)pensar os mitos da velocidade estonteante do quotidiano.
“Andando, as frases vão e vêm, e acabamos por nos render ao enunciado justo”. F. Gros
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